Neymar e Borges tentam seguir parceria de sucesso
Após estreia de gala, com direto a dois gols de cada um contra o Flamengo, dupla tenta repetir dose contra o Furacão
Neymar corre para cumprimentar Borges após gol contra o Flamengo (Foto: Miguel Schincariol) Neymar corre para cumprimentar Borges após gol contra o Flamengo (Foto: Miguel Schincariol)

O talento de Neymar consagrou companheiros de ataque desconhecidos até jogarem ao seu lado, casos de André e Zé Eduardo. Agora, porém, o parceiro da Joia é Borges, artilheiro por onde passou. E a julgar pela estreia da dupla contra o Flamengo, o futuro se mostra promissor.
No primeiro jogo em que os pés deles trocaram passes, cada um marcou dois gols – Neymar também deu uma assistência para Borges e o centroavante retribuiu participando com uma tabela do golaço da Joia da Vila.
A expectativa, então, é que, com entrosamento, o desempenho da dupla infernal melhore ainda mais. A começar por hoje, no confronto entre Atlético-PR e Santos, às 18h30, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 13 rodada do Brasileirão
– Já joguei contra ele (Neymar) e sempre soube da sua qualidade, mas atuando ao lado não tenho dúvida de que ele será o melhor do mundo. Tem muita qualidade e o raciocínio impressiona – elogia o parceiro Borges.
O centroavante tem motivos para exaltar Neymar, mas também pode se gabar de seus próprios números. Em menos de dois meses no Santos, Borges balançou as redes seis vezes em sete jogos.
A Joia, porém, não vive só de consagrar seus parceiros. Pelo contrário. Prova disso é a média de 0,5 gol por jogo (praticamente deixa a sua marca a cada duas partidas), em dois anos e quatro meses atuando no time profissional do Peixe.
Por tudo isso, Neymar e Borges têm potencial para reeditar as grandes parcerias de ataque da História do Alvinegro, como Robinho e Deivid, entre outros. Azar do Furacão, que terá de parar a mais nova dupla infernal do Santos.
Parceiros da Joia
André
Revelado na base do Peixe, subiu no fim de 2009 e marcou dois gols, mas brilhou mesmo ao lado de Neymar. Também contando com a colaboração de Robinho, marcou 28 gols no total, foi convocado pela Seleção e saiu.
Zé Eduardo
Desconhecido, veio com contrato de risco e, mesmo na reserva, fez 26 gols, contando com a ajuda de Neymar. Neste ano, virou titular e depois se transferiu ao Genoa (ITA). Foi o último parceiro do camisa 11 antes de Borges.
Outras duplas
Pelé e Coutinho
A maior dupla da história do Santos, Pelé e Coutinho eternizaram tabelas e infernizaram inúmeras zagas. Também ajudaram o Peixe a conquistar seus principais títulos, como os dois Mundiais e as duas Libertadores de 1962 e 1963.
Robinho e Deivid
Fizeram a diferença no título do Campeonato Brasileiro de 2004, quando o Santos marcou 103 gols. Mesmo com o sequestro da mãe de Robinho, que desfalcou o Peixe durante algumas rodadas, o Rei do Drible balançou as redes 21 vezes, mesmo número de gols de Deivid.
Araken Patusca e Feitiço
Principais integrantes do famoso ataque dos cem gols, marcados em 16 partidas, no Paulistão de 1927, eles ajudaram a realizar o primeiro grande feito de um time do Santos, que seria campeão pela primeira vez em 1935.
Com a palavra: Zé Eduardo - Último parceiro de Neymar antes de Borges, exclusivo ao LANCE!
Jogar com o Neymar no Santos foi fantástico. Hoje, ele é um dos melhores jogadores do mundo. Essa experiência foi fantástica. Não só você me faz essa pergunta (sobre a parceria com o camisa 11), mas muitas pessoas também fazem. Aqui no Genoa (da Itália, atual clube de Zé Eduardo) me fazem essa pregunta também com muita frequência.
Eu sempre falo que para mim foi sensacional, tanto dentro como fora de campo, já que ele é um grande amigo meu. Vou levar essa experiência para toda a minha vida. Daqui a dois ou três anos, vou poder falar que já joguei com o melhor jogador do mundo, que será o Neymar.
Era mais fácil para ele (jogar comigo), porque eu sempre procurava abrir o espaço. Em um ano e meio no Santos, fiz 27 gols, considero que é uma boa média (NR: na verdade, o atacante fez 26 gols).
Eu sempre tinha que fazer o pivô, como o Muricy pedia. Ele falava: “Você vai para o sacrifício, segura os zagueiros para deixar ele jogar”, e era isso que eu sempre fazia nas partidas.
O mais importante era o Neymar jogar livre, porque o futebol dele é indiscutível. E se ele estivesse com a bola nos pés, eu sabia que as vitórias viriam para o Santos, como aconteceu várias vezes.
Após estreia de gala, com direto a dois gols de cada um contra o Flamengo, dupla tenta repetir dose contra o Furacão
Neymar corre para cumprimentar Borges após gol contra o Flamengo (Foto: Miguel Schincariol) Neymar corre para cumprimentar Borges após gol contra o Flamengo (Foto: Miguel Schincariol)
O talento de Neymar consagrou companheiros de ataque desconhecidos até jogarem ao seu lado, casos de André e Zé Eduardo. Agora, porém, o parceiro da Joia é Borges, artilheiro por onde passou. E a julgar pela estreia da dupla contra o Flamengo, o futuro se mostra promissor.
No primeiro jogo em que os pés deles trocaram passes, cada um marcou dois gols – Neymar também deu uma assistência para Borges e o centroavante retribuiu participando com uma tabela do golaço da Joia da Vila.
A expectativa, então, é que, com entrosamento, o desempenho da dupla infernal melhore ainda mais. A começar por hoje, no confronto entre Atlético-PR e Santos, às 18h30, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 13 rodada do Brasileirão
– Já joguei contra ele (Neymar) e sempre soube da sua qualidade, mas atuando ao lado não tenho dúvida de que ele será o melhor do mundo. Tem muita qualidade e o raciocínio impressiona – elogia o parceiro Borges.
O centroavante tem motivos para exaltar Neymar, mas também pode se gabar de seus próprios números. Em menos de dois meses no Santos, Borges balançou as redes seis vezes em sete jogos.
A Joia, porém, não vive só de consagrar seus parceiros. Pelo contrário. Prova disso é a média de 0,5 gol por jogo (praticamente deixa a sua marca a cada duas partidas), em dois anos e quatro meses atuando no time profissional do Peixe.
Por tudo isso, Neymar e Borges têm potencial para reeditar as grandes parcerias de ataque da História do Alvinegro, como Robinho e Deivid, entre outros. Azar do Furacão, que terá de parar a mais nova dupla infernal do Santos.
Parceiros da Joia
André
Revelado na base do Peixe, subiu no fim de 2009 e marcou dois gols, mas brilhou mesmo ao lado de Neymar. Também contando com a colaboração de Robinho, marcou 28 gols no total, foi convocado pela Seleção e saiu.
Zé Eduardo
Desconhecido, veio com contrato de risco e, mesmo na reserva, fez 26 gols, contando com a ajuda de Neymar. Neste ano, virou titular e depois se transferiu ao Genoa (ITA). Foi o último parceiro do camisa 11 antes de Borges.
Outras duplas
Pelé e Coutinho
A maior dupla da história do Santos, Pelé e Coutinho eternizaram tabelas e infernizaram inúmeras zagas. Também ajudaram o Peixe a conquistar seus principais títulos, como os dois Mundiais e as duas Libertadores de 1962 e 1963.
Robinho e Deivid
Fizeram a diferença no título do Campeonato Brasileiro de 2004, quando o Santos marcou 103 gols. Mesmo com o sequestro da mãe de Robinho, que desfalcou o Peixe durante algumas rodadas, o Rei do Drible balançou as redes 21 vezes, mesmo número de gols de Deivid.
Araken Patusca e Feitiço
Principais integrantes do famoso ataque dos cem gols, marcados em 16 partidas, no Paulistão de 1927, eles ajudaram a realizar o primeiro grande feito de um time do Santos, que seria campeão pela primeira vez em 1935.
Com a palavra: Zé Eduardo - Último parceiro de Neymar antes de Borges, exclusivo ao LANCE!
Jogar com o Neymar no Santos foi fantástico. Hoje, ele é um dos melhores jogadores do mundo. Essa experiência foi fantástica. Não só você me faz essa pergunta (sobre a parceria com o camisa 11), mas muitas pessoas também fazem. Aqui no Genoa (da Itália, atual clube de Zé Eduardo) me fazem essa pregunta também com muita frequência.
Eu sempre falo que para mim foi sensacional, tanto dentro como fora de campo, já que ele é um grande amigo meu. Vou levar essa experiência para toda a minha vida. Daqui a dois ou três anos, vou poder falar que já joguei com o melhor jogador do mundo, que será o Neymar.
Era mais fácil para ele (jogar comigo), porque eu sempre procurava abrir o espaço. Em um ano e meio no Santos, fiz 27 gols, considero que é uma boa média (NR: na verdade, o atacante fez 26 gols).
Eu sempre tinha que fazer o pivô, como o Muricy pedia. Ele falava: “Você vai para o sacrifício, segura os zagueiros para deixar ele jogar”, e era isso que eu sempre fazia nas partidas.
O mais importante era o Neymar jogar livre, porque o futebol dele é indiscutível. E se ele estivesse com a bola nos pés, eu sabia que as vitórias viriam para o Santos, como aconteceu várias vezes.
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