terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Capitao America da vila


Com tutor, Dracena reinicia a saga de Capitão América

Peixe recomeça busca de 48 anos por título Liberta; conduzido por Adilson Batista, zagueiro pode ser o novo Capitão América

Edu Dracena de Capitão América e do Neymar como Super-Homem Edu Dracena pode ser o Capitão América na Liberta, enquanto Neymar o cara, um Super-Homem
Israel Stroh e Klaus Richmond
Santos (SP)
Em campo, quem dá as ordens é ele. Quando veste a "farda", ou melhor, coloca a braçadeira de capitão transforma-se no principal líder do Santos. Edu Dracena diz não possuir superpoderes, mas é um supersoldado, um combatente, defensor de primeira linha. Talvez, possa ser um novo Capitão América...
Nesta terça-feira, às 22h45 (de Brasília), contra o Deportivo Táchira (VEN), com transmissão em tempo real pelo LANCE!NET!, o herói da Copa do Brasil agora inicia a missão América, a saga para incoporar o herói dos quadrinhos.
No Santos, ele já tem um tutor, o técnico Adilson Batista, que recebeu a alcunha justamente pelo título da Libertadores de 1995, com o Grêmio
– Não penso em ser super-heroi, mas em ficar marcado no clube, deixar saudade e ser lembrado por uma geração vitoriosa – disse.
Adilson poderá instruir o seu novo pupilo. Na ocasião, quando comandou o Grêmio tinha 27 anos. Dracena, antes do fim da competição, completará 30. À época, o agora técnico vestiu a imagem de liderança e do bairrismo gaúcho, pontos carcaterísticos do Capitão, um patriota americano.
– O Adilson já conquistou essa competição, como treinador chegou a uma final e há três anos consecutivo disputa. Ele sabe tudo o que envolve uma Libertadores e a catimba dos Sul-Americanos – explicou.
O feito não ocorre há quase 48 anos, a última vez foi em 1963. O Capitão América nasceu antes, em 1941. Diferente da maioria dos super-heróis, sua maior arma é uma defesa, um escudo feito formado por dois metais. A arma do Peixe na Libertadores pode comçar lá trás, colocada em xeque no início desse ano.
– A defesa não é feita só por dois zagueiros. Esperamos ter um equilíbrio, saber a hora que tiver que marcar e atacar. Com isso, vencer a Libertadores – afirmou.
A estratégia de guerra do Santos está feita e já tem o seu Capitão!
Com a palavra: Adilson Batista – Técnico do Santos
'Dracena e Durval são experientes e confiáveis'
"Concordo com as manifestações do Edu Drancena (com relação a defesa). Ele e o Durval são confiáveis, experientes e vencedores. Temos dois jogadores experientes, bem acostumados a jogar essa competição. Acho que eles podem passar tranquilidade, usar essa experiência adquirida ao longo dos anos para transmitir segurança para os demais não entrarem em provocação. Apesar do Durval falar pouco, eles exercem bem isso, sabem como se comportar".
Com a palavra: Leandro Behs – Editor do Zero Hora
'Imagem do gaúcho ficou no Adilson'
"Em 1995, o Grêmio montou o que viria a ser um supertime. O Adilson foi o Capitão América, incorporou do gremista o fato de não desistir, de vida ou morte e o torcedor do Grêmio ama isso. A figura dele ficou forte pela liderança, embora as estrelas fossem Jardel e Paulo Nunes. Na concentração, ele cantava uma música regional aqui, bem bairrista. A imagem do gaúcho ficou simbolizada, personificada nele. Varemos se o Edu conseguirá repetir".
Bate-Bola: Edu Dracena – Zagueiro do Santos
'É uma guerra, precisamos estar totalmente prontos'
A última vez que você disputou a Libertadores foi em 2004, com o Cruzeiro repleto por craques. Por que pode dar certo em 2011?
É questão de momento, de jogar, dar liga e entrosamento. Podemos ter os melhores jogadores, mas se não casar as características, não dá. Acredito no Santos nesse ano porque são jogadores que se completam e que querem a Libertadores mais que tudo.
Em 1995, o Adilson ganhou a competição e virou o Capitão América. Pode ser você, agora?
Só falta esse título para mim. No Brasil tenho o Brasileirão, a Copa do Brasil, o Paulista, o Mineiro... tomara que eu consiga repetir o que ele alcançou no Grêmio para ficar marcado.
O Capitão América era um combatente de guerra. Libertadores é isso, uma guerra mesmo?
É uma guerra , precisamos estar totalmente preparados. São várias dificuldades: campo ruim, pressão da torcida, time que não vai deixar jogar, provocações... mas todos querem ser campeões.
O que é preciso fazer para conquistar esse título?
Passar tranquilidade para os jogadores, tirar a ansiedade e a euforia por tudo o que foi o ano passado. Sabemos que o nosso time é competitivo, mas temos que melhorar, conversar, cadenciar.
Então, esse time está totalmente pronto? Preparado para qualquer problema?
Estamos nos preparando, prontos não, mas no caminho certo. Espero que na segunda fase toda a equipe esteja como o Adilson e nós planejamos. Nosso principal foco é a Libertadores, mas não é a prioridade. Temos que conciliar.

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