Jonas foi o último fracasso do Peixe (Foto: Felipe Gabriel)
Robinho, Diego e Zé Roberto, entre outros. Nomes deste nível, que fazem parte dos sonhos dos torcedores, dificilmente serão contratados. Sem reforços até o momento, a ordem no Peixe é não fazer loucuras no centenário.
A política contradiz a tradição dos grandes clubes, que costumam gastar fortunas por reforços de peso nesta data, como Flamengo e Corinthians.
Apesar de nos bastidores há quem diga que não há dinheiro no clube para fortes investimentos – a folha salarial do Santos é de cerca de R$ 5,4 milhões mensais –, o vice-presidente Odílio Rodrigues garante que isso não é um problema.
Para justificar tal argumento, ele lembra da Teisa, espécie de “pré-fundo” que, inicialmente, arrecadou R$ 18 milhões para contratações.
– Se o jogador está no perfil que interessa ao Santos e a Teisa, ela contrata e o coloca no clube. Contamos com o nosso orçamento e o da Teisa como parceira – explica o dirigente, que rechaça a operação do “fico” de Neymar como um peso nos cofres.
As posições prioritárias continuam sendo as duas laterais, mesmo após os fracassos com Jonas (na direita) e Kleber (na esquerda) – do mesmo lado, Gerson Magrão dificilmente será contratado.
– O Santos não faz loucuras. Nos reunimos todas as semanas com o Comitê de Gestão e estamos atentos ao mercado. Sabemos a necessidade de aumentar o elenco, mas vamos contratar dentro do nosso orçamento e das necessidades – completa.
Sem grandes investimentos, o clube espera sucesso no centenário.
Bate-bola com Odílio Rodrigues Filho, vice-presidente do Santos,
O Santos pretende se reforçar?
Acho que o elenco é muito bom, mas em função da Libertadores, convocações para a Seleção, viagens e lesões, precisamos ter um grupo maior. O Santos está permanentemente no mercado para ver atletas
Por que ainda não contratou?
Alguns jogadores que nos foram oferecidos não se enquadravam na política salarial do clube ou dentro das nossas prioridades. Em outros casos, as condições propostas pelos atletas e seus agentes não eram as que entendíamos como ideais ou a comissão técnica não queria.
O “fico” do Neymar e as contratações do ano passado diminuíram os recursos para investir agora?
Isso nos obrigou a ter gastos maiores, mas não compromete. O Neymar não nos tirou recursos, ele traz outras formas de ganho.
As laterais são as posições que mais necessitam de reforços?
A gente considera que precisa aumentar o elenco. Procuramos opções, não apenas laterais. O torcedor tem de confiar na diretoria.
Pagou caro em 2011
Ibson
Comprado por R$ 9 milhões junto ao Spartak, meia foi a contratação mais cara da história do Santos.
Henrique
Peixe pagou cerca de R$ 6,7 milhões por 60% dos direitos do volante e Teisa, R$ 2,2 mi por mais 20%.
Diogo
O Olympiacos (GRE) cobrou R$ 400 mil por empréstimo do atacante, reserva na maior parte do ano.
Peixe tentou, mas...
Kleber
Santos tentou “atravessar” o Vasco, que tinha conversas adiantadas com o lateral esquerdo do Inter, e negociou com o jogador. Porém, alta pedida salarial “assustou” os dirigentes do Peixe, que desistiram do negócio.
Jonas
Clube acertou bases salariais com ala e entrou em acordo com o Coritiba. Porém, Coxa desistiu de arcar com parte dos salários de Maranhão, que seria emprestado ao time paranaenses, e melou a transferência.
Gerson Magrão
Cartolas santistas falaram abertamente sobre o interesse no jogador, mas imbróglio judicial entre o atleta e o Dínamo de Kiev (UCR), seu ex-time, paralisou as negociações.
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