sábado, 5 de fevereiro de 2011

paulistao 2011


Contra rival da decisão, defesa é a aposta do Santos

Apenas defesa tem jogadores que estiveram na final do Paulistão. Sábado, é hora de reassumir a ponta na classificação

Treino do Santos, Edu Dracena; Foto Ivan Storti Edu Dracena treina para comandar a defesa santista diante do Santo André, no Pacaembu (Foto: Ivan Storti)
Israel Stroh e Klaus Richmond
Santos (SP)
O Santos pode voltar à liderança do Paulistão. O palco e o adversário são de encher o torcedor de confiança. Contra o Santo André, no Pacaembu, o Peixe levou o título estadual de 2010. Neste sábado o cenário se repete, às 19h30, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!. E ninguém conhece melhor o Ramalhão do que a defesa santista.
Bruno Aguiar, Edu Dracena e Léo devem ser, neste jogo, os únicos titulares presentes naquela decisão, se não forem poupados em cima da hora por Adilson Batista.
Eles estão acostumados a ver Neymar, Ganso e, agora, Maikon Leite e Elano, serem badalados na boa fase do Peixe, mas foram os marcadores que garantiram o título diante do Santo André.
Mesmo com oito jogadores em campo, a defesa conseguiu frear o rival e segurar a derrota por 3 a 2, que garantia a conquista.
– Foi uma prova que nós demos de que temos uma defesa também vencedora. Mesmo com dois a menos, levamos pressão e conseguimos segurar eles. Há quem diga que somos lentos e que o ataque é bom, mas aquela partida mostrou o contrário – disse o zagueiro Bruno Aguiar, que entrou no meio da decisão.
Desde então, a defesa do Peixe é contestada. Os números dos marcadores não são negativos, mas estão abaixo do bom aproveitamento dos atacantes que, mais uma vez, são a sensação do Paulistão. Adilson, no entanto, divide o mérito com todos.
– Nós somos um time ofensivo. Prefiro ter mais um jogador de velocidade do que um grandão atrás para ganhar por cima. Nossa formação é mais ousada e todos têm de marcar – disse o treinador.
Sábado, é hora da defesa voltar a mostrar seu valor. O adversário oferece boas lembranças.

Com a palavra, Bruno Aguiar, zagueiro que esteve na decisão:
Naquele jogo, com dois a menos, provamos que não éramos uma defesa lenta, como alguns disseram.
O Dorival Júnior e o Adilson Batista gostam de um time ofensivo, tem sido essa a nossa característica. Por isso, é normal que o time se exponha mais, às vezes.
O Arouca era o nosso primeiro volante e costumava sair. É claro que com isso a defesa ficaria mais exposta, mas procuramos diminuir os riscos lá atrás.
Tirando a defesa, o time mudou bastante, mas não mudamos as características. Acho que os jogadores da frente, agora, marcam mais. Os atacantes têm marcado bem a saída de bola.

Com a palavra, Nunes, atacante do Santo André que esteve na final:
Tínhamos uma equipe não tão boa quanto a do Santos, sabíamos que precisávamos fazer a melhor partida da nossa vida, e fizemos, mas a auxiliar nos tirou o título, com um impedimento absurdo.
Depois acabei expulso. De fora, acho que faltou um pouco de ousadia da nossa equipe. Eles não iam atacar mais, poderíamos ter colocado mais um atacante no lugar de um zagueiro, o que não aconteceu. Pagamos por isso.
O Santos marcou muito bem aquele jogo, tiveram os méritos deles, respeitamos, mas acho que se fôssemos mais ousados, teríamos ganho aquele título.

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