Marta pede mais campeonatos para desenvolver o futebol feminino

Foto: Claudio Dias/Especial para Terra
De volta ao Brasil após ser eleita pela quinta vez consecutiva a melhor jogadora do mundo pela Fifa, em Zurique, na Suíça, a brasileira Marta foi direto à Araraquara, onde disputa o Torneio Internacional Interclubes de Futebol Feminino. Em entrevista coletiva, a atacante se disse surpresa com mais um prêmio e pediu mais campeonatos para o futebol feminino se desenvolver no Brasil.
"As seleções da Alemanha, Suécia e Estados Unidos sempre chegam forte nas competições internacionais. Isso acontece porque nesses países existem ligas competitivas, bem disputadas e com um período de trabalho mais longo. Apesar de no estado de São Paulo haver bons times, falta mais opções de trabalho em outros locais para que a gente possa ter uma atividade mais longa e chegar bem nas competições", afirmou a atleta, que superou as alemãs Birgit Prinz e Fatmire Bajramaj, segunda e terceira colocada, na eleição da Fifa. Para o diretor da Sport Promotion, organizadora do Torneio Interclubes em Araraquara, Paulo Roberto Bastos, a Confederação Brasileira de Futebol cumpre sua parte e agora é a vez dos clubes se mexerem. Ele também opina que as Federações Estaduais, exceto a Paulista, também fazem muito pouco.
"A CBF mantém a Seleção principal e as das categorias de base, utiliza toda a estrutura da Granja Comary para a preparação dessas Seleções. Em nível de clubes, promove anualmente a Copa do Brasil de Futebol Feminino. O que está faltando para a definitiva consolidação da modalidade é a criação de departamentos de futebol feminino nos clubes profissionais, a exemplo do Santos e, agora, o Palmeiras, com equipes em todas as faixas etárias para garantir a formação de novas gerações que servirão as Seleções Brasileiras nos Mundiais e Olimpíadas", explicou.
O supervisor Rubens Quincas Ovalle Jr., do Santos, pede mais patrocinadores na categoria. "O futebol feminino ainda é amador e isso atrapalha na captação de patrocinadores. A única maneira da modalidade crescer no Brasil é com a profissionalização das atletas", afirmou. O coordenador técnico do Palmeiras, Ademar Fonseca Nogueira Júnior, vai pela mesma linha.
"As jogadoras brasileiras têm muito talento e capacidade. Nossa seleção não perde para nenhuma outra do mundo nesse sentido, tanto que conquistou duas medalhas de prata em olimpíadas (2004 e 2008) e foi vice-campeã mundial (2007). O que falta é investimento por parte dos clubes e o cuidado em manter a modalidade, para que as federações possam criar um Campeonato Brasileiro", comentou o palmeirense.
"As seleções da Alemanha, Suécia e Estados Unidos sempre chegam forte nas competições internacionais. Isso acontece porque nesses países existem ligas competitivas, bem disputadas e com um período de trabalho mais longo. Apesar de no estado de São Paulo haver bons times, falta mais opções de trabalho em outros locais para que a gente possa ter uma atividade mais longa e chegar bem nas competições", afirmou a atleta, que superou as alemãs Birgit Prinz e Fatmire Bajramaj, segunda e terceira colocada, na eleição da Fifa. Para o diretor da Sport Promotion, organizadora do Torneio Interclubes em Araraquara, Paulo Roberto Bastos, a Confederação Brasileira de Futebol cumpre sua parte e agora é a vez dos clubes se mexerem. Ele também opina que as Federações Estaduais, exceto a Paulista, também fazem muito pouco.
"A CBF mantém a Seleção principal e as das categorias de base, utiliza toda a estrutura da Granja Comary para a preparação dessas Seleções. Em nível de clubes, promove anualmente a Copa do Brasil de Futebol Feminino. O que está faltando para a definitiva consolidação da modalidade é a criação de departamentos de futebol feminino nos clubes profissionais, a exemplo do Santos e, agora, o Palmeiras, com equipes em todas as faixas etárias para garantir a formação de novas gerações que servirão as Seleções Brasileiras nos Mundiais e Olimpíadas", explicou.
O supervisor Rubens Quincas Ovalle Jr., do Santos, pede mais patrocinadores na categoria. "O futebol feminino ainda é amador e isso atrapalha na captação de patrocinadores. A única maneira da modalidade crescer no Brasil é com a profissionalização das atletas", afirmou. O coordenador técnico do Palmeiras, Ademar Fonseca Nogueira Júnior, vai pela mesma linha.
"As jogadoras brasileiras têm muito talento e capacidade. Nossa seleção não perde para nenhuma outra do mundo nesse sentido, tanto que conquistou duas medalhas de prata em olimpíadas (2004 e 2008) e foi vice-campeã mundial (2007). O que falta é investimento por parte dos clubes e o cuidado em manter a modalidade, para que as federações possam criar um Campeonato Brasileiro", comentou o palmeirense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário